Comunicación eficaz en público


Autora: Ana Bela Cabral

Directora del Gabinete ABC

www.gabineteabc.com


Desde hace varios años, debido a mi actividad como intérprete de conferencias y a mi formación en el área de la comunicación, observo a comunicadores de varias nacionalidades y diferentes procedencias académicas y analizo sus discursos en los medios audiovisuales. La inevitabilidad de que, más tarde o más pronto, en nuestras carreras tenemos que comunicar en público, me llevó a trazar el perfil del “comunicador/a eficaz”. Desafío al lector/a a comprobar las 5 características que siguen, fijándose, por ejemplo, en algunas de las TED talks más vistas en todo el mundo.

 

  1. Buena preparación: casi todos/as los conferenciantes hablan espontáneamente, sin leer un discurso y con apoyos visuales sintéticos y muchas imágenes.

 

  1. Sentido del humor: Son raros los conferenciantes que, en el transcurso de una presentación, no hagan uso del humor y no sonrían. La buena disposición es una buena forma de mantener al público atento y sintonizado.

 

  1. Repartir la mirada a todo el público: Los buenos conferenciantes mantienen el contacto visual con todo el público, sin fijarla en ningún punto o persona en concreto. Es importante que todo el público se sienta implicado.

 

  1. Gestualidad expresiva de brazos: de forma moderada y sin exagerar, casi todos/as los conferenciantes usan los brazos y las manos para comunicar, en gestos abiertos.

 

  1. Esquema vocálico policórdico: ningún buen orador/a es monocórdico/a, sabiendo siempre cuando elevar la voz para captar la atención de su público.

 

Según un conocido estudio de la Universidad de California, llevado a cabo por Albert Mehrabian en los años 1950, se sabe que en toda la comunicación interpersonal el 7% del mensaje es verbal, el 38% paraverbal (voz) y el 55% no verbal. Esa prevalencia de lo que no es verbal queda bien patente en las características enumeradas.

 

La próxima vez que usted tenga que comunicar en público, sea ante una gran audiencia o para grupos más restringidos, al preparar el contenido de su presentación, no descuide estos aspectos pues, por lo visto, son los responsables de captar la atención.

 

________________________________________________

VERSIÓN PORTUGUESA

__________________________________________________

 

 

Comunicação em Público Eficaz

 

         Há vários anos que, devido à minha atividade de Intérprete de Conferência e à minha formação na área da Comunicação, observo comunicadore/as de várias nacionalidades e proveniências académicas e analiso discursos nos media audiovisuais. A inevitabilidade de, mais tarde ou mais cedo, nas nossas carreiras, termos de comunicar em público, levou-me a tentar traçar o perfil do/a “comunicador/a eficaz”. Desafio o/a leitor/a a comprovar a 5 características que se seguem, visionando, por exemplo, algumas das TED talks mais vistas em todo o mundo.

 

1. Boa preparação: a quase totalidade do/as conferencistas fala espontaneamente, sem ler um discurso, e com apoios visuais sintéticos e muito imagéticos.

 

2. Sentido de humor: são raros o/as conferencistas que, no decorrer de uma apresentação, não façam uso do humor e não sorriam. A boa disposição é uma boa forma de manter o público atento e sintonizado.

 

3. Olhar distribuído pelo público: o/as bons/boas conferencistas mantêm contacto visual com a totalidade da assembleia, não fixando nenhum ponto ou pessoa em concreto. É importante que todo/as se sintam implicado/as.

 

4. Gestualidade expressiva dos braços: de um modo ponderado e não exagerado, quase todo/as o/as conferencistas usam os braços e as mãos para comunicar, em gestos abertos.

 

5. Esquema vocálico policórdico: nenhum/a bom/boa conferencista é monocórdico/a, sabendo sempre quando elevar a voz para captar a atenção do seu público.

 

De acordo com um conhecido estudo da Universidade da Califórnia levado a cabo por Albert Mehrabian nos anos 1950, sabe-se que em toda a comunicação interpessoal 7% da mensagem é verbal, 38% paraverbal (voz) e 55% não-verbal. Essa prevalência do que não é verbal fica bem patente nas características enumeradas.

 

Da próxima vez que tiver de comunicar em público, seja para uma grande audiência ou para um grupo mais restrito, ao preparar o conteúdo da sua apresentação, não descure estes aspetos de forma que, pelos vistos, são responsáveis por captar atenções.

 

 


Autora: Ana Bela Cabral

Directora del Gabinete ABC

www.gabineteabc.com

Escribir comentario

Comentarios: 0